((Eu tive ideias pra fazer um filme c/ essa missão, tentei encurtar as BEM coisas.... principalmente no final, e desculpe a demora, tava atolado de trabalhos da facul eses dias.... alias, ainda to xDD))
**Estava Kay lendo livros de botânica pesquisando novos tipos de raízes catalisadoras de magias de medicação "onde foi que eu vi aquela raiz que retarda o efeito dos venenos a base de picoteradamida?". O telefone toca dando um susto em Kay, logo atende esperando que estivesse sendo chamado para sua missão de ingresso na Blue Pegasus.
[Kay] - Kay Nagan Daia, Pois não?
[Sr. Hunter] - Hmmm... Daia... Não gostei do seu nome, mas no momento é o que podemos conseguir, venha agora mesmo até minha casa.
[Kay] "Que cara arrogante" - Certo, poderia me passar o endereço? - Ouve som de vidro quebrando a fundo.
[Sr. Hunter] - Venha rápido! Já está atrasado senhor.... Daia. - desliga o telefone.
"Droga, já vi que hoje num é o meu dia"
**Pegou sua mochila e foi guardando o essencial, suas anotações e seus tubos de ensaio... Nunca se sabe onde vai se encontrar uma amostra orgânica interessante. E o principal, um guarda-chuva, era um típico dia para não sair de casa.
**Kay estava agora em uma sinuca de bico, não era da região, não sabia para onde ir ou como ir, só sabia que tinha que ser já, com ou sem chuva. Não podia falhar logo em sua primeira missão.
**Saiu perguntando para todos em que podia tentando descobrir como chegar a casa dos Hunter até que finalmente chegou, ensopado, a chuva era tão torrencial que nem uma marquise protegeria kay. Tocou a campainha e foi rapidamente atendido pelo Sr. Hunter, novamente com desprezo.
[Sr. Hunter] - Hm, demora tanto pra chegar e ainda vem molhando minha casa - bate a porta na cara de Kay que fica sem reação. Hunter abre novamente a porta entregando para o mago uma toalha - Seque-se e entre pela porta da cozinha, a esquerda. Num vou deixar um serviçal entrar pela porta da frente.
**A casa era grande, não o bastante para uma mansão, mas era perceptivel que viviam numa situação agradável financeiramente. Sem muita opção, Kay se seca enquanto caminhava até a porta da cozinha indignado com a situação. "quero nem ver o que me espera lá dentro"
**Chegando até a seu novo vestíbulo Kay não teve tempo de pensar, foi acusado de ainda não ter entrado na casa para ser apresentado a sua verdadeira missão.
[Sr. Hunter] - O que você está fazendo ainda aí fora, deixe essa toalha na lavanderia ou.... jogue-a no lixo. Entre logo minha mulher espera-o para entregar a lista e ditar as regras.
**Kay não sabia mais o que pensar, estava indignado com a forma que era tratado, estava tão ansioso esperando que fosse poder testar alguma magia descoberta por ele recentemente, mas tudo indicava que não.Saindo da copa e entrando na cozinha foi rapidamente interceptada pela Sra. Hunter.
[Sra. Hunter] - Ah, olha só, coitadinho, parece tão anémico, aposto que foi essa chuva, se secou bem com a toalha? sabe, sou modesta e não gosto de falar nisso mas adoro ajudar os menos afortunados como você Daia, coitados que não tem nem onde cair morto e nunca vão poder sentir o gosto de uma comida de verdade como a do Frëunch d'la Gütch ou Oligharté. De qualquer forma, espero que cuide bem dos meus bebes, eles são dois querubins, não fazem mal a ninguém, se aparecerem com qualquer reclamação garanto que sua guilda irá cair até o inferno e nunca mais voltará para indicar magos tão esdruxulos que não podem cuidar de duas crianças tão doces. Vou ditar-lhe as regras, está bem, preste muita atenção não tenho o habito de falar duas vezes a mesma coisa, sou uma mulher simples e comedida, sem extravagâncias e excentricidades. Está prestando atenção mocinho? Ãnh? Minha nossa, esse ele é mudo, será que é surdo também. Ah meu Deus, pobre coitado. - começa a dizer mexendo aqueles lábios vermelhos de maneira mais pausada para que Kay fizesse uma leitura labial caso não entedesse as mímicas e gesticulações que acompanhavam. - eeeuuu vvooouuu ditaaar as reeegraaaass, ooookaaaaaaay? vaammooosss...
[Kay] - Eu não sou surdo e nem mudo - interrompe antes que a madame continuasse aquele teatro mal produzido. - Estou ouvindo e prestando atenção pode...
[Sra. Hunter] - AAAHHH, um milagre, o garoto se curou, recuperou sua voz e sua audição, é um milagre, viu como eu sou uma ótima pessoa, deveria me agradecer, se não fosse por mim você não teria sua voz de volta e nunca mais ouviria a canção de minhas cordas vocais. - interrompe a Sra. Hunter, coisa que sabia fazer muito bem - Muito bem, eu sei o que tem em minha casa em todos os lugares, não pense em levar nada que não deve, eu irei perceber. Se quebrar algo, vai pagar a sua vida, mesmo não sendo o bastante. Mantenha tudo arrumado e em seu devido lugar. Agora é uma hora da tarde, voltamos as cinco, as três em ponto eles devem tomar o chá da tarde, faça algo para eles e limpe depois, claro, só não fazer nada menos do que um Lec'en'tié que já está de bom tamanho, aqui está a lista do que eles podem e do que não podem comer. Não deve haver grande dificuldade em olhar dois anjinhos neste curtíssimo período de tempo. Bom é só isso, estamos indo, até breve Sr. Daia.
**Kay não sabia mais no que pensar, a voz irritante da mulher por tanto tempo perturbou demais sua mente. Viu apenas o casal deixar a casa pela porta da frente com um guarda-chuva gigante caminhando alguns poucos passos até chegar a um veículo de transporte estranho que nunca tinha visto. "O que eu faço c/ essas crianças agora? melhor perguntar o que eles querem fazer... Num deve ser tão dificíl assim olhá-los, mas com a sorte que eu estou hoje... Só me falta eles serem irritantes, inquieto e insuportáveis".
**Não deu outra, Assim que os Hunter sairam de vista, os garotos contaram até cinco e começaram a gritar e pular pela sala, jogando almofadas longe por sorte ainda não quebrando nada, jogaram seus sapatos e começaram a brincar de lutinha descalços subindo a escada. Kay tentou chamar a atenção deles pela fala, mas percebeu que era inútil, sem pensar nas consequências pegou um frasco pequeno em sua bolsa, despejou um liquido alaranjado sobre sua mão e disse umas palavras estranhas de conjuração. Surge uma camada de fogo sobre suas mãos.
[Kay] - FIQUEM QUIEETTOOOOO!!! - berra. joga sobre os gêmeos o fogo que estava em suas mãos, acertando-os em cheio na escada, era apenas luz, um truque ilusório, mas que funcionou. Não sabia da onde havia tirado aquele poder de voz e de controle.
**Parecia que os gêmeos haviam mudado a brincadeira, ficaram como estatuas gregas. O susto do fogo falso foi o suficiente para Kay impor o respeito. Será que valou a pena desperdiçar a única amostra bem sucedida de seu fogo falso que demorou tanto para fazer?
[Kay] - Brinquem... Mas não destruam a casa, estarei de olho em cada movimento de vocês dois.
**Os gêmeos abaixaram a cabeça, buscaram alguns brinquedos e apesar da aparência triste, estavam se divertindo. Quando um deles ameaçava extrapolar Kay olhava firme e formava um circulo de magia ao redor da mão. Kay não era capaz de ferir ninguém usando magia, sua magias não são feitas para isso... Mas esse era um detalhe que os gêmeos não precisavam saber.
**Não sabia fazer nada daquilo que a Sra. Hunter havia dito, mas na hora do lanche da tarde, resolveu preparar um prato simples mas aparentemente rebuscado. Os gêmeos adoraram e inclusive perguntaram o nome da comida, Kay tentando escapar um pouco improvisou um nome estranho e sabotando-os.
**Passadas as duas horas a chuva estava mais fraca e os Sr. e Sra. Hunter voltam e mantêm os mesmos traços de quando saíram, o Sr. Hunter desprezando Kay, dando ordens e exigindo o que nenhum ser humano é capaz de fazer e a Sra. Hunter não parando de falar nenhum momento, vangloriando-se por sua falta modéstia e humildade e tratando Kay como um pobre coitado.
**Mas finalmente o trabalho estava terminado e Kay volta para a guild sob a chuva com uma intensa dor de cabeça e não acreditando que se descontrolou a ponto de descartar o seu fogo ilusório para uma missão como essa que por sinal, não viria a receber.