Um longo e quente dia na Lamia Scale, ainda fico deslumbrado toda vez que paro para reparar os detalhes do castelo, todo dia acho algo que eu não tinha visto no dia anterior, meu primeiro dia como mago iniciante, que tal começar com uma missão? Vou ate o quadro de missões e procuro uma missão de nível iniciante.
“Hummm, Escoltar uma caravana não deve ser tão difícil assim, apesar de que minha ultima missão que era simples ainda tenho pesadelos com ela. Vai ser essa mesmo”

Dirijo-me ate o balcão de informações e peço uma passagem, para o local indicado no mapa.

- Gracias, uma passagem para Port Iteon. Vou pegar esta missão.

Descubro que o transporte vai ser em outro mecanismo de transporte, um mecanismo de transporte mágico. Dirijo-me até o local indicado onde o transporte estará me esperando, chegando ao local vejo um carro ou uma carruagem flutuando e uma figura de capuz preto sentando em um banco.

- Cara, você tem certeza que isso vai chegar a Port Iteon?


Entro no carro, achando melhor não contrariar aquela figura estranha. Procuro algo para me segurar no momento em que o carro levanta em um impulso e acelera tomando as ruas. Era maravilhosamente divertido, a paisagem no caminho era deslumbrante, acho que essa missão será divertida. Vejo uma placa, bem vindo a ao Distrito 2, bom e aqui que eu fico, desço do carro e vou à procura da caravana que procurou o serviço da guilda

Bran estava no Salão Principal da guilda quando recebeu uma sugestão de missão de Ayame. Ele após escutar e se interessar, retira o panfleto do Painel de Missões e parte para o Distrito 2 de Amerys alugando um carro mágico. Ao chegar ao Distrito, ele se depara com um lugar ao seu aberto, uma espécie de povoado com construções coloridas e muito, mais muito verde. Bran de longe avista vários mercadores e acreditando serem eles a caravana ele vai até eles.

Bran encontra uma linda mulher que se apresenta como Karyu, e ela apresenta o avô dela, Satoshi. Karyu pede para Bran se ele gostaria de tomar alguma coisa e Satoshi exige que Bran sentasse no sofá dele. Karyu vai para a cozinha preparar o que Bran pediu deixando ele sozinho com o avô dela. O senhor de idade estava bem pálido e aparentava estar mal de saúde. Ele iria falar algo, mas Karyu já estava de volta com a bebida.


Karyu: Você então é o mago que a Lamia Scale enviou para essa missão. Fico contente em saber que a guilda deu atenção ao nosso pedido. Como você pode ver o distrito é a área mais afastada da cidade, vivemos do plantio e suor de nosso trabalho.
Karyu: Recentemente a Liga dos Mercadores da cidade resolveu criar uma filial da liga aqui no distrito e isso nos ajudou bastante, pois agora é mais fácil vender nossa colheita. Vivemos sempre em paz, e as caravanas nunca tiveram problemas até semana passada. Somente uma mula sem carga retornou, trazendo um de nossos companheiros do distrito. Ele não viveu para contar o que aconteceu. [alguém pigarreia, Karyu e Bran olham para Satoshi]
Satoshi: São aqueles demônios! É tudo culpa deles!
Bran: Demônios!?
Karyu: Desculpe por isso, meu avô acha que isso é obra de demônios de chifre e que rastejam de noite por ai. Ele insiste nisso, mas não há lógica. Por isso você está aqui. Queremos descobrir o que está acontecendo e se tiver um culpado este terá que pagar pelo que fez! Vamos mandar mais uma caravana para outra cidade e você irá com eles disfarçado de mercador. Iremos partir amanhã de manhã, bem cedo. Preparei uma cama para você dormir.

Bran assimilava aquelas informações e concorda com o plano. Karyu se levanta da cadeira e indica o caminho para o quarto de Bran, dando antes um beijo de boa noite no avô.

Karyu: Venha por aqui mago. É no segundo andar o quarto de hóspedes.

Ao chegar ao Distrito 2 percebo que ali se encontra um povoado muito belo, cada casa tem um aspecto e cor diferente, tornando cada casa única. O verde se funde a tudo naquela paisagem. Avisto um grupo de mercadores inquietos, divididos em pequenos grupos me aproximo dos mercadores

- Olá! Sou o enviado da guilda Lamia Scale, bom dia a todos.

No exato momento que termino a frase uma linda mulher começa a caminha em minha direção, logo começo a suar as mãos e engolir seco. Aquele meu problema que tenho quando mulheres bonitas estão perto de mim começa a aparecer. Ela se apresenta com o karyu filha de um comerciante local, ela diz que seu avô precisa falar urgentemente comigo e me leva ate uma casinha simples e muito arrumada no centro da cidade. Ao adentrar na casa encontro Sotoshi, um senhor de idade muito esperto por sinal, mas que esta com uma aparência não muito boa, seus olhos estão fundos e sua pele tem uma cor amarelada. Ele pede para sua neta ir à cozinha buscar chá, Satoshi me olha com um olhar estranho, como se algo atrapalhar-se sua concentração, neste momento Karyu volta à sala

-Sim, vejo que trabalham muito e tiram todo o dinheiro com muito suor, mas esses ataques são bem estranhos.

Escuto Satoshi esbravejar que são demônios chifrudos que estão atacando a caravana. E a linda Karyu me explicar o plano que eles tinham e mente. Era impressionante como o sorriso de Karyu conseguia qualquer coisa

“Hum, será que isso esta certo!? Sinto que esse senhor tem algo a me dizer, provavelmente ele viu algo.

-Sim aceito o trato, e um bom plano. Espero que não sejam demônios como o Senhor Satoshi diz.

Me retiro seguindo Karyu ate o segundo anda, subo um lance de escadas esculpidas a mão, chego a um corredor com algumas portas, ela me aponta a porta de meu quarto.

-Muito Obrigado pela hospitalidade, prometo que amanha resolveremos tudo, boa noite.

Entro no quarto, arrumo minhas coisas e vou dormir

Acordo cedo, meio dolorido pela noite mal dormida, mas não por a cama ou a casa serem ruins, mas pelo o rosto do senhor Satoshi. Após me preparar resolvo descer para tomar café, Senhor Satoshi já estava sentando a mesa comendo seu desesjum.

-Senhor Satoshi, bom dia! Vou me sentar.

Senhor Satoshi, não esboça nenhuma reação, continua concentrado no prato. Resolvo começar a comer, o silencio estava me incomodado naquela mesa, escuto um barulho na porta, aperto minha espada preparando para algo pior, dois homens surgem na porta. Senhor Satoshi começa esbravejar com eles. Os homens informam a Satoshi, que a bela Karyu partiu em uma caravana que foi devastada.

-Não podemos deixar isso assim, quem fez isso tem que pagar!

Recebo algumas roupas típicas de mercadores, me visto encobrindo qualquer traço meu perceptível. A caminhada e longa, horas e horas por estradinhas estreitas e confusas a única coisa que me animava era escutar um dos mercadores que tocava um instrumento muito peculiar de apenas duas cordas, seu som era belo. Todos cantarolavam de acordo com a melodia, isto afastava o frio e o temor por algo pior. Meus pés doíam, não estavam acostumados com longas viagens, à água era fria e doía à garganta, a noite foi se aproximando e os mercadores resolveram montar acampamento. Uma grande fogueira foi feita, e fui recrutado para recolher lenha.

- Ei, tem certeza que querem entrar nessa floresta, não que eu esteja com medo mas, isso ta muito escuro.

Minha reclamação passa em branco, a floresta tinha vida própria, vários animais corriam pela copa das arvores, anunciando e vigiando a chegada de estranhos

Começamos a corta a lenha tranquilamente os dois homens cantarolavam uma canção local sobre um bêbado que não encontrava seus sapatos, recolhermos madeira suficiente para vários dias de viagem. Quando chegamos à clareira, tudo estava revirado não havia uma alma viva no local. Os homens começam a tremer dizendo que isso e um ato do demônio.

-Calma gente, se preparem tem algo escondido.

Uma nuvem densa em forma de aspiral começa a tomar de conta do local, um grupo de bandidos surge para terminar de fazer o saque. O homem que se encontrava a minha esquerda corre em direção do grupo seguido do outro homem a minha direita, a batalha foi fácil rapidamente eliminamos aquele pequeno grupo.

- Ta ai seus temidos demônios, não passam de ladrões mal treinados.

Um grupo surge na mesma direção que o antigo grupo surgiu, homens fortemente armados atiram setas em nossa direção, rapidamente pulo atrás de uma carroça rolando para escapar, os dois homens assustados com a aparição são mortos rapidamente. Olho em direção do grupo de bandidos, protegido no centro uma figura negra segurando um cajado que emite algum tipo de encantamento esta com os olhos fixos em mim, as armas dos bandidos estão encantadas com algum tipo de feitiço que eu desconheço.

-Ficar atrás de um bando de bandidos e fácil meu senhor, mostre sua cara e diga por que esta assaltando essas caravanas.? Se não um de nos não sairá com vida desta clareira esta noite!

Aquela figura estranha se revela ser uma mulher,então vai ser fácil excluir as testemunhas.

-Sim, você tem tudo que quer!? Logo não terá nada!.

Virando para o meu companheiro, peço para que ele ataque sem piedade. Vejo o medo em seus olhos, medo de algo desconhecido que iremos enfrentar logo mais.

- Lembre-se que o inimigo não terá piedade de nos, eles são fantoches daquele mago.

Escuto um grito horripilante vindo da floresta, tão agudo que esfriava os ossos.

-Vamos não tema, estamos com a razão do nosso lado, proteja sua famílias e o que é seu. Ataque à direita.

Os homens avançam a minha direita, eu me esgueiro pela esquerda atrás dos outros bandidos escondidos.