Vendo aquele papel, o Oficial logo percebeu que aquela não era uma menina comum, e sim uma maga. Era certamente novata, pois ele nunca tinha visto-a por esta cidade.

- Você é uma nova integrante da Guild Fairy Tail não é? - O Oficial se dirige a Ninna - Pois bem, nós estavamos precisando de ajuda mesmo.

Levando sua mão direita ao queixo, e sua mão esquerda colocada na cintura, o Oficial olha para cima afim de lembrar de algo. Demorou alguns instantes, pensativo, emitia alguns sons, fazendo Ninna estranhar um pouco.

- Pelo que me consta... - Finalmente, o Oficial tem uma resposta adequada - Um grupo de assaltantes vem rondando Magnólia, como você sabe. Além disso, eles costumam ter como "presas" - Usando seus dedos indicadores para fazer o entre aspas - Idosos e crianças, ao entardecer. Todos os relatos foram a partir disto. Nada mais sei.

O Oficial então, se despede de Ninna, pois estava bastante apressado, não queria perder muito tempo de serviço, os habitantes da cidade precisavam de segurança, dizia ele enquanto andava adiante. Ninna acaba por ficar sozinha na rua.

Enquanto se dirigia a tal endereço marcado no papel do trabalho, ia cada vez mais ficando tarde, o sol se punha lentamente e a rua começava a ficar cada vez mais vazia.
Ninna caminhava sozinha pela rua, estava deserta e a mesma estranhava muito aquela situação. Ao continuar caminhando, a garota percebe que vários outros Oficiais começam a se mover diante a tal horário, já que o que lhe dera dicas, afirmou que os bandidos atacavam ao entardecer, mais precisamente, crianças e idosos.
Restava a ela, encontrar ou planejar algo para tentar encontrar o grupo de bandidos.

Caminhando pelas ruas, Ninna ainda vê que quase todas elas estão praticamente vazias e ela achava que aquilo não passava de exagero das pessoas.
Logo, ela avista uma pequena criança, que parecia estar sozinha, sem ninguém por perto, mas algo estranho chamou a atenção de Ninna, alguns homens começaram a rodear a pequena criança logo a frente. Ninna então se esconde entre duas casas, para ter mais segurança e conseguir presenciar o que estava por acontecer.

- Ora ora ora... o que temos aqui, uma pequena criancinha. - Um dos homens falara.

Era um grupo de 4 integrantes, e Ninna já começava a ter a certeza de que era aquele o bando que andava por aterrorizar parte da cidade. Eles cercam a pobre criança, que assustada, começa a chorar.

- Hey caras... esta criança não parece carregar nada... vamos embora - Diz um outro integrante do grupp

- Ah, que coisa. criança inútil. - Um terceiro integrante, irritado com aquilo, segurou fortemente a criança.

Quem eram aqueles caras para bater em uma criança indefesa? Mesmo sendo Ninna, ela sabia que isto era errado. Não podia ficar ali parada, vendo a criança ser maltratada.

Ninna, ao chamar atenção, fez com que imediatamente, o grupo de bandidos olhassem em sua direção. Deixaram de lado aquele garoto, pois, de primeira vista, tinham algo melhor para entretê-los.

- Opa... temos algo a mais interessante para nos divertir... não é? - Um deles fala, se gabando

- É... pelo visto teremos algo muito mais interessante... he he he - Estralando os dedos da mão, um outro membro do grupo diz

Não perdendo tempo, chegavam cada vez mais perto de Ninna, que se prepara para uma possível luta.

- Não será necessário este tipo de arma minha cara... você vai ver... -Um mais alto, de óculos escuros, se dirige a Ninna

Chegando a mais ou menos 3 metros de distância de Ninna, os quatro integrantes do grupo pararam e encararam-a, talvez não fossem atacar. O que estariam planejando?

Ninna não reagia, simplesmente mudara de posição, esperando que o grupo rival atacasse primeiro, e foi isto que aconteceu.
Todos os 4 homens partiram para cima da garota, mas acabaram por cercá-la, cada um em um ponto diferente, com se estivessem em uma rosa dos ventos.

- Você esta cercada... não tem nada o que fazer - O homem que estava à direita de Ninna, fala

- É melhor se render, assim não lhe machucaremos - Um outro, atrás de Ninna, realça

Chegando cada vez mais perto, passo-a-passo, os 4 bandidos cercavam ainda mais Ninna, que parecia que não tinha saida nenhuma.