Estava anoitecendo a jovem maga olhava atenta para as ruas movimentadas de Hargeon a procura de seus tão procurados criminosos, seus olhos marotos e o sorriso infantil dava a jovem uma aparência de donzela frágil e com boas condições, já que ela seria a isca da sua armadilha.
“Isso que é risco... Gangues... Essas coisas não fazem muito meu tipo, já que eles eram meus parceiros de trabalho. Mas o que eu faço por um boa grana e uma guild.” Pensativa a vista uma pequena lanchonete. “
Vamos lanchar!” Sorri, correndo na direção do pequeno estabelecimento.
Uma bela garçonete atendia a todos com um sorriso amigável e uma simpatia hipnotizante deixando a maga mais a vontade, que esquecia os ‘bons modos’ colocando a perna direita sobre a mesa e o corpo encostado no sofá.
Lembrara de como se apresentara na guild de uma forma estranha e engraçada, seria uma das poucas lembranças boas que teria para recordar. O pedido era entregue uma enorme taça de sorvete com um copo de vodka.
- Que delicia! Obrigada fofa. – Sorri.
Este seria um momento que não poderia ser aproveitado já que ouvira a bandeja da garçonete cair ao chão seguido de um gemido.
“M*rda...” escora pelo sofá; pega o copo com a vodka com a mão esquerda e com a colher limpa levanta acima do banco visualizando a silhueta de dois homens e uma mulher.
“Esses são meus peixinhos?” Um sorriso amarelo mostrara que aquela linda noite estrelada seria seu triunfo.
Com o copo e colher em mãos, observa alguns palitos de dentes a sua frente rapidamente coloca dentro do bolso do casaco. Sentia seu casaco sendo puxado, agindo por instintos retira os óculos do homem com a colher e com o copo de vodka nas mãos lança o líquido nos olhos do mesmo.
- V*DIA! – Os berros e o andar desorientado faziam com que o outro criminoso largasse a garçonete contra o balcão.
– MATE ESSA MULHER! – Berrava.
Gobi não esperara nada para lança a colher na direção do olho esquerdo do criminoso e o copo de vodka sobre a cabeça do outro criminoso, que ainda esfregava os olhos; colocando as mãos dentro dos bolsos pega alguns palitos (5 em cada mão), lançando contra o que lançara a colher em seus respectivos pontos vitais e outros dois contra os olhos.
- ISSO SE CHAMA FÍSICA! – Fala em relação aos palitos que encrava no braço e pescoço do criminoso
– EPA! NÃO POSSO ESQUECER DE VOCÊ! – Olha para o lado dando um chute na direção do rosto do criminoso ‘cego’, desmaiando-o; assim corre na direção da sua outra vítima recolhendo dois garfos que estavam a beirada de uma das mesas, pulando em cima do homem e encravando os garfos nas em suas mãos .
“ Cabelo sedoso...” Enrola a mão no cabelo do mesmo lançando a cabeça deste contra o chão, formando uma pequena poça de sangue.
- Ele morreu? - A garçonete olhava amedrontada e trêmula como os outros clientes.
- Não... Só dormindo. Mas fiquem quietos, pois essas baratas nunca andam sozinhos... E, os homens em silêncio amarrem esses ‘troxas’ e tire tudo que é nocivo. – Retira o lenço amarelo, junto com uma navalha e uma pistola. –
Arg... Tranquem a porta da frente. – Coloca o capuz e metade do lenço dentro do bolso do casaco, vai até a cozinha do local, recolhendo oito pequenas facas.
“Vamos vencer os bandidos! Como amo ser a mocinha malvada!” Sorri de cabeça baixa, siando pela as portas dos fundos deparando com um corredor deplorável que dava para uma das ruas movimentas.
“E pensar que um dia eu estava fazendo o que eles fazem...” Imediatamente a vista um grupo de cinco homens altos e fortes, com os tais lenços amarelos.
Olhando o porte dos homens sentia um pouco de medo, porém com o pequeno armamento que conseguira poderia conseguir, sem contar com a pequena armadilha que planejara e as habilidades que possuía em caças. Com o passos tranqüilo vai em direção da gange.
- O chefe mandou todos me seguirem. – Fala séria, mostrando o lenço que adquirira do outro criminoso
– Me sigam. Podia ouvir os pequenos deboches e xingamentos dos criminosos, porém ela apenas os guiava para o tal beco escuro onde ninguém podia os ver. Com o capuz sobre o rosto para, ficando de frente para os mesmos tranquilamente coloca as mãos dentro dos bolsos.
- Mas antes de tudo... – Preparava as pequenas facas e o resto dos palitos entre os dedos.
– O chefe disse... – Em um movimento calculado, lança as pequenas facas contra os braços e pernas e os palitos no pescoço e outras parte do corpo. Três deste eram atingidos certeiramente, porém dois conseguiam fugir com habilidade indo em direção a garota, que sacava a navalha, que por sorte conseguia desviar de alguns golpes, até ser chutada contra uma lata de lixo.
“ Não posso morrer!” Olha para a pistola distante alguns centímetros e os dois brutamontes vindo como animais, por instinto toma a pistola atirando duas vezes acertando a perna de um que caí ferido, fazendo o outro sacar sua pistola e colocar com o rosto da garota.
- Atire de novo e você morre. Garota estúpida! – O criminoso debochava, Gobi apenas virava os olhos na direção dos criminosos caídos.
- Cheguei tão perto... – Tinha a voz trêmula como todo seu corpo, porém não recuava.
– Não vou morrer. – Sussurra.
- Garota estúpida! – Sorriu malignamente, engatilhando a arma.
Os olhos da maga fecharam, esperando a ardência da bala ao percorrer sua carne...
"POWW" O barulho seco e amedrontador, porém não sentia nada no seu corpo.
"O que aconteceu?" Ao abrir os olhos um dos clientes sorria amigável, o criminoso estava desmaiado como todos os outros e os clientes como profissionais prendiam os 'foras da lei'.
- Não estou morta! Eu sou INCRIVEL! Não acha? - Grita, sorridente. Larga a pistola, correndo na direção do criminosos
- Esses ai nunca mais vão fazer mal a ninguém!***
Os criminosos eram presos pela Guild mais próxima da cidade, onde a jovem só podia observar parte da gangue ser presa. Com o olhar vazio e triste, segue em direção a estação a caminho da Fairy tail.
“ Será que conseguirei?” Pensa olhando a pequena carta de agradecimento dos donos do estabelecimento e alguns clientes